Contrato de afeto
Não serve de abrigo,
A própria casa
É a do inimigo.
Essa certeza é um presídio!
E esse costume é insano!
O mundo é profano;
O amor é tirano;
O horror é mundano;
O erro é humano.
Perfeição desfeita,
Que a segurança é falsa.
O medo toma conta
Dos retalhos da minha alma.
E a certeza é mesmo um presídio!
E o dever é mesmo uma faca!
Cortes no concreto ferimento que cimenta a alma,
Cortes futuros nos pulsos do animal na jaula...
Ninguém se importa com isso,
Cada um morre em seu próprio vício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário